José Serra do PSDB tocava o programa de privatização e era o responsável pela vendas das estatais brasileiras, quando foi ministro do Planejamento do governo FHC.
Na matéria da revista Veja de 3/5/1995, o ministro Serra disse: “Estamos fazendo todo o possível para privatizar em alta velocidade.”
Serra bateu o martelo em leilões de privatização. A cada batida de martelo, bilhões do patrimônio público nacional eram retirados da mão do povo brasileiro e entregues a investidores privados. Um crime de lesa-pátria.
Como se sabe, a Vale do Rio Doce foi vendida por US$3,2 bilhões. Esse valor corresponde ao lucro da empresa em apenas um semestre. Atualmente, seu valor no mercado é de US$196 bilhões, ou seja, entregaram de graça um patrimônio público.
Quem fez isso não pode ser a favor do Brasil.
Relação de empresas estatais brasileiras, privatizadas (entregues) pelo governo neoliberal de FHC e José Serra, junto com governos estaduais da época, principalmente o do ex-governador Geraldo Alckmin:
– AES Sul (CEEE Distribuição) – vendida para a empresa americana AES;
– Bandeirante Energia – vendida para o grupo Português EDP;
– Celpe – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– Cemar – vendida ao grupo americano Ulem Mannagement Company;
– Cesp Tietê – vendida para a empresa americana DUKE;
– Ceteep – vendida para a empresa estatal Colombiana ISA;
– Coelba – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– Congás – vendida ao grupo britânico British Gas/Shell;
– Cosern – vendida ao grupo espanhol Iberdrola;
– CPFL – vendida para o grupo brasileiro VBC;
– Elektro – vendida para a empresa americana ENRON;
– Eletropaulo – vendida para a empresa americana AES;
– Escelsa – vendida ao grupo português GTD Participações, juntamente com o consorcio de Bancos Iven S.A.
– Gerasul – vendida para empresa Belga Tractebel;
– Light – vendida ao grupo francês e americano EDF/AES;
– RGE – vendida para o grupo brasileiro VBC;
– Bamerindus – vendido ao grupo britânico HSBC;
– Banco Banespa – vendido ao grupo espanhol Santander;
– Banco Meridional – vendido para o Banco Bozano;
– Banco Real – vendido ao grupo ABN-AMRO, hoje sob o controle do grupo Santander;
– Banco do Amazonas S.A. – vendido ao Bradesco;
– Banco de Goiás S.A. – vendido ao Banco Itaú;
– Caraiba – Mineração Caraíba Ltda.;
– Cia. Vale do Rio Doce;
– PQU (Petroquímica União S.A);
– Empresas de Telecomunicação do grupo Telebras: Embratel, Telesp, Telemig, Telerg, Telepar, Telegoiás, Telems, Telemat, Telest, Telebahia, Telergipe, Teleceará, Telepará, Telpa, Telpe, Telern, Telma, Teleron, Teleamapá, Telamazon, Telepisa, Teleacre, Telaima, Telebrasília, Telasa. A maioria dessas empresas foi vendida a grupos internacionais: espanhol, italiano, mexicano e, algumas a um grupo brasileiro.
O que foi exposto ilustra claramente qual é a política econômica a ser adotada, caso José Serra seja presidente. Uma política de venda do patrimônio público, sem nenhum pudor.
Se Serra for o próximo presidente poderá bater o martelo para vender o que restou de nossas empresas: Petrobras, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul, dentre outras.
Ele só precisa de mais quatro anos de governo para concluir o serviço que começou com o governo FHC.
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